A HISTÓRIA DA BLACK CACAU
A Black Cacau foi fundada em Novembro de 2022 por Ronaldo Menezes, formado em Publicidade e pós graduando em ESG de alto impacto. Ronaldo é um empreendedor e o nosso CEO. Nascido e criado em uma favela da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, é o primeiro da sua família a alcançar o nível superior e a ser reconhecido empresário.
A Black Cacau nasce de um incômodo social muito importante: Se o Brasil é de maioria da população de pessoas negras e as fazendas de cacau também, por qual motivos nossos saberes seguem negligenciados e apagados? Por qual motivo as premiações e reconhecimentos não nos representa? Por qual motivo não nos vemos em espaço de protagonismo e poder? O mais importante: Por qual motivo nós figuramos os piores índices de desenvolvimento?
Através de uma vasta pesquisa, descobre-se os problemas da cadeia produtiva do cacau e chocolate e os diversos atravessadores que tornam a população negra tão debilitada. Ao mesmo tempo, encontra a força de uma produção de cacau nativo brasileiro, cultivado de maneira agroecológica, por pessoas negras, com princípios que respeitam animais, pessoas e a natureza: O cacau fino e de aroma, cultivado em confluência com os biomas brasileiros.
A Black Cacau nasce de uma missão clara: Produzir chocolates sustentáveis do futuro: Agroecológicos, veganos e ancestrais! A partir daí, começa uma busca por fornecedores negros e negras desse tipo de cacau, com todos os princípios que instauramos para nossa cultura. O match perfeito veio em 2023, quando o coletivo mulheres pretas do chocolate passa a integrar nossa rede de parcerias.
Nossa primeira compra foi com a Luciene Motta, da Fazenda Sol Nascente, produtora e cacauicultora agroecológica, oriunda de agricultura familiar. Lu é uma mulher negra, mestra pela Universidade federal e produz um dos melhores cacaus do mundo. É de lá que vem também o cupuaçu, a banana, a geleia de mel de cacau. Nasce então, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Black Cacau.
AS ORIGENS DO NOSSO CACAU
Nossa primeira compra foi com a Luciene Motta, da Fazenda Sol Nascente, produtora e cacauicultora agroecológica, oriunda de agricultura familiar. Lu é uma mulher negra, mestra pela Universidade federal e produz um dos melhores cacaus do mundo. É de lá que vem também o cupuaçu, a banana, a geleia de mel de cacau. Nasce então, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Black Cacau.
Lu é nossa maior parceiro e junto a sua família produzem o cacau que transformamos em chocolates, nibs, creme de avelã e chocolate, chá de cacau e todos os produtos encontrados aqui. O cacau cresce junto a outras espécies e uma biodiversidade incrível. Estima-se que o cacau cabruca coexiste com mais de 250 espécies de plantas e animais. O cacau agroecológico possuí alta capacidade de sequestro de CO² e se torna um aliado pelo combate as mudanças climáticas. Acreditamos nessa forma de fazer nosso chocolate, que respeita toda a cadeia produtiva.
Os dados do cacau que da vida aos nossos chocolates e derivados de cacau são esses:
Espécie: Amelonado Parazinho
Fazenda: Sol Nascente
Localidade: Itajuípe - Sul da Bahia
Procedência: Cacau fino e de aroma
Cultura: Agroecologia
Cultivo: Agroflorestal Cabruca
Bioma: Mata Atlântica
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TUDO COMEÇA NA NATUREZA
A rica biodiversidade, o cuidado com o solo, o acompanhamento detalhado e as práticas sustentáveis são feitas anteriores ao plantio.
Tudo começa na natureza. Uma das práticas adotadas são os plantios de cacau em sistemas agroflorestais, que preveem o plantio de diferentes espécies vegetais na mesma área e ao mesmo tempo, de forma consorciada, permitindo que o desenvolvimento seja natural.
O cacau agroflorestal Cabruca conserva a Mata Atlântica em pé, estimula a policultura e a sociobiodiversidade da região, além de ser um dos maiores aliados para conter as mudanças climáticas.
O cacau fino e de aroma NÃO É CLASSIFICADO COMO CACAU COMMODITY.
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A IMPORTÂNCIA DA FAZENDA DE CACAU
A Fazenda Sol Nascente - BA, é quem faz pratica a agroecologia e faz o cacau fino e de aroma acontecer. Todo o processo é longo e pode levar até 30 dias para a amêndoa de cacau de qualidade existir. Os frutos são colhidos no tempo certo de maturidade, separados e quebrados cuidadosamente para fermentação.
As sementes são retiradas da casca dura (que se torna adubo para terra) e levadas para fermentação. Nesse processo, há também extração de um pouco mel de cacau por escorrimento natural em folha ou prensagem.
As sementes são despejadas no cocho de madeira e cobertas por folha de bananeira e durante alguns dias, são reviradas e a temperatura é constantemente monitorada. Após a fermentação, temos as amêndoas de cacau que serão levadas para secagem. É feito uma análise criteriosa dessas amêndoas, embaladas e enviadas para a Black Cacau, aqui no RJ.
Esse cacau possuí valorização de até 100% acima do valor do cacau industrial.
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A IMPORTÂNCIA DA NOSSA PRODUÇÃO
Finalmente, quando chega em nossa fábrica, o cacau passa por uma avaliação, chamado "tábua de corte". Consiste no corte de várias amêndoas para determinar a fermentação e avaliar qual perfil de torra podemos utilizar. O perfil de torra varia de cada cacau e é ele o responsável pela extração de sabores e aromas.
O processo é sempre de uma torra leve e demonstra o tipo de chocolate que teremos com esse lote. Após torra realizada, levamos as amêndoas para quebrar e separar em Nibs de cacau e cascas (reservadas para chá).
Os Nibs de cacau são os fragmentos de dentro da amêndoa de cacau e compõe (Até 60% de manteiga de cacau e 40% de fibra).
Os Nibs são levados ao moinho de pedra, junto aos ingredientes da receita. Após o processo de prensagem, refino e conchagem, temos um novo lote. Esse processo leva, ao menos, três dias. Chamamos de Slow food Chocolate.
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O CHOCOLATE DO FUTURO
Chocolate pronto? Calma! Ainda tem o processo de cristalização e moldagem em resfriamento, descanso e aí sim, embalar. Tudo começa após a retirada do chocolate do moinho de pedra, aqui, é elevado a sua temperatura conforme o processo de cristalização (Exemplo: Até 45 graus), despejado na pedra de granito para reduzir a temperatura (Exemplo: 29 graus) e despejado na forma de policarbonato para moldagem.
É necessário um resfriamento além para formar uma barra consistente, então, utilizamos a adega por algumas horas, na temperatura de 12 graus. Após algumas horas, retiramos e deixamos ela "descansar" por mais algumas horas até embalar no biocompostável e na embalagem final.
Chocolate feito dessa maneira é trabalhoso e lento, prazeroso e acompanhado do início ao fim por nós. Por isso, garantimos a qualidade e a eficiência dos nossos produtos.
Faça parte dessa comunidade e acredite no chocolate do futuro, mais saudável e sustentável para todes.
FICOU CURIOSO?
Confira um pouco dos bastidores do nosso trabalho e acompanhe de perto tudo que nós fazemos, como fazemos e onde fazemos. Garantimos e entregamos qualidade, bem-estar, transparência e produtos de altíssima qualidade.